Conceitos inexploradas
- angelitaconzi
- 10 de out.
- 1 min de leitura
Atualizado: 11 de out.

Conceitos inexistentes
O conceito que vou te falar, sobre os conceitos inexistentes, parece estar no campo da inércia, como se fosse um eco ou um espelho. O que você acha?
Por que essa sensação não está descrita?
As culturas antigas — especialmente a egípcia — não separavam emoção, percepção e espiritualidade como fazemos hoje.
A experiência que você descreve pertence a um campo intermediário entre:
Sia (percepção divina) → o ato de “ver com consciência”, perceber o invisível.
Ib (coração consciente) → o espaço onde as impressões são sentidas e armazenadas.
Sḫꜣ (lembrar, reter na mente) → o ato de recordar algo que foi gravado no campo da memória.
A sensação que você quer nomear é o instante em que o Sia do outro toca o teu Ib, e o teu Sḫꜣ reconhece que foi lembrado.
Ou seja, não é apenas ser lembrado — é perceber que alguém te lembrou.
Esse tipo de percepção reflexiva (ser visto e, ao mesmo tempo, perceber que se é visto) raramente foi nomeado porque, nos sistemas antigos, isso era considerado um tipo de eco espiritual — uma vibração entre duas consciências.
O Egito falava disso apenas em metáforas: “o coração desperta ao ser chamado pelo nome”, ou “o nome vive enquanto é pronunciado”.


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