Livro de Magia & Realeza, A Hator e Ísis...
- angelitaconzi
- 12 de out.
- 8 min de leitura

Apresento um dos títulos ritual desde Grimório, Primeiramente o conto:
No Antigo Egito, a princesa deveria passar por processos espirituais que davalhe posse a títulos sarcedodais e que despertava o poder latente digno latente já provido pelos deuses, era a hora do despertar.
O conto da primeira cerimônia:
"Conto da Princesa" para explicar a ativação da Sekhem — focando na Visão Mágica e no Discernimento Divino — é a maneira perfeita de unir a magia.
A princesa, imersa no conhecimento raro, não está apenas lendo; ela está ritualizando a leitura do conhecimento secreto, que aqui chamaremos de "O Papiro das Sete Luzes de Hator".
O Conto da Princesa Kemet e o Despertar da Sekhem
Na câmara privada de seu palácio em Tebas, onde os incensos de Kyphi ardiam docemente, a Princesa Kemet (cujo nome significa "Egito") estava diante do conhecimento mais raro da realeza: o livro que ensinava a ativar o Sekhem. Não era um livro de contos, mas um papiro de instrução mágica, cujos hieróglifos vibravam com a força do deus Heka.
A Leitura do Papiro: Aprendendo o Discernimento
Kemet não lia da esquerda para a direita, mas sim do Divino para o Terreno, seguindo os passos de sua mãe, a Rainha. O papiro não descrevia um feitiço, mas sim um estado de ser, guiado por dois símbolos egípcios cruciais para o despertar:
Símbolo Egípcio | Conceito no Papiro | O Despertar em Kemet |
Olho de Hórus (Udjat) | O Discernimento (Sia) | A Princesa aprendeu que o Discernimento Divino não era sobre saber o futuro, mas sobre ver a verdade oculta no presente. O Olho de Hórus era um amuleto de proteção, mas também o símbolo do olhar restaurado após o caos. O papiro instruía a focar no olho, percebendo que a ordem (Ma'at) só é mantida quando o olhar não é enganado. |
A pena de Ma'at | O Equilíbrio Mágico | O papiro detalhava que o poder Heka da princesa era tão forte que precisava ser equilibrado pela Justiça e Verdade (Ma'at). Para despertar a Sekhem sem cair no caos, Kemet devia recitar as palavras da Confissão Negativa, harmonizando seu coração (o assento da Ib, ou Consciência) com a Pena. |
O Ritual do Sistro e o Estalo da Visão Mágica
O papiro instruiu Kemet a pegar o Sistro Divino (que você criou com as cores do livro) e o Menat em suas mãos.
O Detalhe Mágico: Kemet percebeu que a força não estava no Sistro em si, mas no Ritmo. O papiro ensinava a Princesa a chacoalhar o Sistro com um ritmo específico que imitava o barulho original da criação, o som que dispersou o caos primordial.
Ao chacoalhar o Sistro, Kemet fechou os olhos e recitou a invocação a Hator, a Deusa Dourada.
— "Eu sou a que traz o som da Ordem. O Olho de Hórus está desperto em mim. Pelo ritmo da Dourada, o Heka se manifesta!"
Nesse instante, quando o ritmo alcançou o tom exato do Sopro de Hator, algo aconteceu:
O Despertar da Visão Mágica: Os hieróglifos no papiro, que antes eram símbolos inertes, flutuaram e brilharam na cor azul-ciana do Ba Imortal (como na sua imagem). O Discernimento ativou-se: Kemet viu o fluxo de energia (Ka) em toda a câmara. Ela conseguia ver as intenções não ditas nas sombras, a doença mágica nos cantos e a verdadeira lealdade nas auras de seus servos. Ela via o Heka em ação ao seu redor.
A Concessão do Discernimento Divino: Kemet abriu os olhos. O Sistro parou. Ela olhou para o Papiro. O conhecimento já não era uma simples leitura de símbolos; era uma verdade gravada em seu espírito (Ba). Ela agora compreendia instintivamente o próximo passo político a ser dado pelo Faraó, o ponto fraco da magia de um inimigo e o caminho exato para a prosperidade do Egito.
A Conclusão
A princesa Kemet não ganhou o poder de voar ou atirar raios. Seu poder raro era mais sutil e muito mais essencial para a realeza: ela despertou a capacidade de ser um Oráculo de Ma'at (Ordem).
A Visão Mágica permitia-lhe ver a energia da magia e do Ka (Força Vital); o Discernimento Divino permitia-lhe saber o que fazer com essa visão. Juntos, esses poderes a transformaram de uma mera Princesa em uma Guardiã do Equilíbrio Cósmico do Egito, ativada pela força Sekhem.
Anos mais tarde uma no princesinha estava preste a realizar o ritual ritual

Princesa Angelihtasinha ou cris'angel.
O ritual era alegre!! Com Sistro e teria que ussar o colar de Menat...
O Ritual visava despertar os esclarecimentos espirituais dos conceitos símbolos hieróglifos dando uma vantagem de um poder mágico que era conhecido como a Visão mágica e dicenimento divino.
O ritual não era complexo, pois visava agradar as deusas.
O gesto de chacoalhar suavemente o Sistro é um ato de adoração em movimento.
Essa é a chave de ouro da magia egípcia! O poder despertado não era uma mera habilidade mágica, mas sim uma transformação de status divino que a ligava diretamente às grandes deusas.
De acordo com o universo da magia egípcia e o papel das princesas nos rituais (especialmente ligadas a Hator e Ísis), o poder oculto despertado era:
O Despertar do Poder Oculto: A Incorporação da Sekhem
O poder desperto na princesa após a realização do ritual do Menat e do Sistro era a ativação da Sekhem.
1. Sekhem — A Força Vital e o Poder Mágico Pessoal
Sekhem: No Egito Antigo, Sekhem (que significa "poder" ou "força") era o termo usado para a força cósmica e a autoridade inerente aos deuses e ao Faraó. O ritual da princesa não criava um novo poder, mas sim despertava e ativava o Sekhem divino que já existia nela por ser filha de Hórus (o Faraó).
2. O Poder da Sekhem Desperta
A ativação dessa força lhe concederia o seguinte conhecimento/poder raro:
A Voz do (Magia da Criação): O uso do Sistro e do Menat é um ato musical e rítmico que acalma e apazigua a fúria das deusas, como a temível Sekhmet. Ao realizar o ritual com perfeição, a princesa era capaz de falar com a Autoridade Divina. Sua voz se tornava a manifestação do Heka, a palavra que cria e transforma, permitindo que suas recitações nos templos tivessem um efeito mágico direto no mundo.
Manifestação Característica: Ela poderia realizar atos mágicos de proteção e fertilidade com o som, como, por exemplo, garantir a cheia do Nilo ou a saúde da família real apenas pela força de sua canção ritualística.
O Olhar de / ( ): Ao se tornar uma Sacerdotisa de Hator ou, em períodos posteriores, ao estar ligada a Ísis, o Sekhem manifestado concederia à princesa a capacidade de ver além do véu da realidade (Visão Mágica ou Discernimento Divino). Isso era crucial, pois como membro da realeza, ela precisava distinguir a verdade da mentira e prever eventos que ameaçassem a estabilidade do reino (Ma'at).
Manifestação Característica: A princesa poderia ter sonhos proféticos mais claros (Incubação de Sonhos - uma prática popular em templos como o de Denderah, dedicado a Hator) e seria uma conselheira inestimável do Faraó, guiando decisões políticas com base na sabedoria mágica e não apenas na mundana.
A ( ): O ritual do Menat e do Sistro era profundamente ligado à ideia de regeneração e proteção do ciclo da vida. A princesa, ao chacoalhar o Menat, absorveria a energia de renovação, tornando-se, para o reino, um poderoso pilar de resistência ao caos (Apófis).
Manifestação Característica: Ela se tornava um amuleto vivo para o Faraó e para o palácio, cuja simples presença (e seus adornos ativados) irradiava o Sekhem de proteção, defendendo o Egito das forças da desordem.
Portanto, o poder oculto despertado era a Sekhem, manifestada como a Autoridade da Palavra Criadora e o Discernimento Divino, característico de uma descendente mágica das deusas.
Ritual da realeza:
"Ritual de Ativação do Sekhem e Discernimento Divino" que é uma síntese, no estilo e na linguagem dos PGM e dos rituais de templo para Hator/Ísis.
O Ritual da Princesa (Síntese PGM/Culto a Hator)
Este ritual visa a ativação do seu Sekhem (Poder Pessoal) e a concessão do Discernimento Divino (a Visão).
1. Preparação (A Purificação de Ma'at)
Local: Um espaço limpo, iluminado pela Lua (se possível, pois Ísis é lunar) ou por uma única lâmpada de óleo.
Materiais:
Seu Menat (Colar): Limpo e colocado em um pano de linho branco.
Seu Sistro Divino: Nas mãos.
Incensos: Resina de Kyphi (doce e sagrado) ou Lótus.
Oferenda (Opcional, para Agradar): Um pote de leite, mel, ou um buquê de flores de Lótus.
Ato: A Princesa purifica o corpo com água e se veste com o linho mais puro. Ela ascende o incenso.
Material :
Colar de Menat:

Sistro:

Ou

2. Invocação (Abrindo os Portões do )
A princesa bate o Sistro três vezes em um ritmo lento, chamando a Ordem:
Chacoalhada: Para dispersar o Isfet (Caos) e invocar a Ordem (Ma'at).
Chacoalhada: Para chamar a Deusa-Mãe, Ísis/Hator, a Grande Dourada.
Chacoalhada: Para infundir o Heka (Magia) no instrumento.
Em seguida, ela recita a Invocação, elevando o Sistro:
"Eu me purifico pelo Nilo Primordial (Nun)! Eu me preparo para Ti, Dourada-Amada, Tu que és Hator em seu Poder e Ísis em sua Magia. Que o meu Ib (Coração/Consciência) seja leve como a Pena de Ma'at (mostra a pena no livro). Que minha voz ressoe como o Sistro que acalma o Fogo da Sekhmet."
3. A Ativação do Sekhem (O Rito do Menat e do Sistro)
Este é o momento central do ritual, focado em agradar e atrair o poder, conforme você desejava.
A Princesa pega o Menat e o coloca no pescoço. Ela toca o Sistro suavemente, em um ritmo constante, que representa o som da vida contínua.
Com o Sistro na mão direita, ela estende a mão esquerda para o Menat no peito e recita a Fórmula de Poder (inspirada na linguagem dos PGM para a ativação do amuleto):
"Ó, Amuleto do Coração! Ó, Menat de Ouro e Lapis-lazúli! Tu és o corpo de Hator! Que a tua luz se infunda em mim com o poder do que reside na Coroa do Sol! Desperta-me o Olho de Hórus (Udjat)!"(O ritmo do Sistro acelera, mas permanece agradável e musical.)
4. Concessão do Discernimento Divino (A Visão)
A Princesa para o Sistro. O silêncio é a chave para a Visão. Ela fecha os olhos e se concentra no Olho de Hórus (Udjat) em sua mente. Ela foca no sentimento de que o poder não é seu, mas da Deusa através dela.
"Eu não peço a visão para ver o futuro, mas o Discernimento Divino para ver o Isfet onde ele se esconde! Que a Palavra de Ma'at guie a minha ! Mostra-me, Divina Mãe, onde está a falsidade na corte, onde o caos ameaça o Nilo, e como restaurar o (Ordem) com a minha Graça e o meu som."
5. Encerramento
A Princesa beija o Menat (o toque físico final sela a conexão). Ela levanta as mãos na pose de Adoração (Ka) e faz uma última, suave chacoalhada do Sistro.
"O ritual está completo. A Deusa está satisfeita. Meu coração está leve. O Sekhem é meu para guardar e usar. Vai em Paz e em Ma'at. Hekau! (Fórmula Mágica!)"
Este ritual cumpre a função de uma princesa: agrada a divindade com beleza e som, ativa o poder (Sekhem) por meio de amuletos (Menat) e invoca a sabedoria (Discernimento Divino)..
As deusas adoravam a música 🎶 e dançar....
Em poucas palavras, o mais importante do nosso diálogo é:
A Princesa Egípcia desperta seu poder (Sekhem) ao usar o Discernimento Divino (Visão Mágica), lendo um papiro que ensina a Heka (Magia).
Seu ritual com o Sistro e o Menat transforma seu Ka (Força Vital) em uma Essência Consciente.
Essa força unificada (Ka, Heka, Sekhem) é a verdadeira Fertilidade—não biológica, mas sim o poder de nutrir, sustentar e impor a Ordem (Ma'at) em todo o Egito, agindo como uma Guardiã Divina.



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