O Julgamento Final: A Alta Consciência do Coração (Ib)
- angelitaconzi
- 7 de out.
- 8 min de leitura

Explica o Silencio e fala e rituais de libertações destes sentidos, duas essencias com peso significativo na liberdade e cativo, de alterar entendimentos ou ate mesmo oculta-los.
PALAVRA FALADA (MEDU), Egpcia.
Significado ou sentido fundamental, Medu: falar, palavra e discurso.
O poder de "Medu" se refere ao ato de proferir a Palavra Verdadeira (Ma'a Kheru). Essa palavra verdadeira inspira medo nos demônios e nos julgadores, enquanto expele o medo do falecido.
Portanto, a "essência" que você sente pode ser o reconhecimento de que, na magia antiga, a Palavra Falada (Medu) é a força que combate, domina e reverte o estado de Medo. O ato de falar com poder é a ausência de pavor.
Combate o cãos desequilíbrios provindas das regiões das mentiras, fofocas e desviu de julgamentos a fim de desmoralizar algo ou alguem com intenção maléfica dirigidas para o mal de alguem , no sentido que esta canalização de culpa provéma uma so indentidade provinda de uma ou mais verdadeiros culpados a uma so pessoa que nao retem tal culpa, normalmente a direção é de menor posição da hierarquia ou igual como rival.
. No contexto da magia egípcia, a capacidade de "Medu" (falar com poder) era o antidoto definitivo para o medo.
O Medo da Morte: O maior medo para o egípcio era o silêncio e a imobilidade da morte. Ser incapaz de falar no submundo significava não poder se defender, não poder proferir os encantamentos necessários e ser, portanto, aniquilado (a pior forma de morte).
Medu como Poder: A reativação da capacidade de Medu (falar) era o que permitia ao falecido exorcizar seus medos e comandar os demônios. A voz era a ferramenta para impor sua vontade e afastar o terror do desconhecido.
1. A PALAVRA — Onde a versão dos fatos é distorcida**
A palavra é o primeiro ato de poder.
É por meio dela que a realidade se molda, que o invisível se transforma em forma.
Quando o líder-magista distorce a versão dos fatos, ele comete uma torção sagrada — usa o verbo, que deveria ser o portador de Maat (verdade e equilíbrio), para criar uma miragem.
Cada repetição de sua fala é uma martelada vibracional no campo mental coletivo, imprimindo um novo “selo de verdade” que não vem da realidade, mas da intenção.
A palavra, quando usada sem Maat, deixa de ser criadora e torna-se *heka* invertido — a magia do engano.
**Analogia Egípcia :**
Assim como Thoth moldava o mundo com a fala divina, o falso magista molda o caos com o verbo distorcido.
Sua língua é um papiro profanado onde as runas de Maat foram rasuradas.
Cada palavra errada é um feitiço lançado contra o próprio coração (Ib) dos ouvintes.
E o silêncio dos sábios é o último escudo diante do verbo corrompido.
2. A VIBRAÇÃO — Onde o ambiente é saturado de medo e culpa**
A vibração é o campo energético que sustenta a palavra.
Ela não se limita ao som — é o ressoar invisível da intenção por trás de cada frase, gesto e olhar.
Quando a manipulação se instala, o líder-magista carrega o ar com medo, culpa e tensão, tornando o ambiente denso como as câmaras de um templo em desequilíbrio.
Essa saturação vibracional reduz o fluxo vital (*Ka*) dos presentes, drenando suas forças e obscurecendo sua percepção.
O medo coletivo torna-se o tambor que ressoa o encantamento da autoridade falsa.
**Analogia Egípcia :**
No templo de Sekhmet, quando a ira da deusa dominava, o ar se tornava fogo invisível.
Assim é a vibração do medo: um fogo que queima o Ka e cega o Ba.
Os sacerdotes sabiam que, para curar o ambiente, era preciso recitar o nome verdadeiro e restaurar a harmonia de Maat.
Pois somente o som justo pode dissolver o feitiço do ar corrompido.
3. A PERCEPÇÃO — Onde o coletivo passa a crer na versão encantada, não na realidade**
A percepção é o espelho do Ib, o coração consciente.
Quando o verbo distorcido e a vibração carregada se unem, o espelho se torna enevoado: o coletivo perde o reflexo da verdade.
A mente das pessoas começa a perceber o falso como o real, e o verdadeiro como ameaça — este é o auge da manipulação vibracional.
A realidade não é mais vivida, mas interpretada através da lente mágica do encantador.
O povo se torna o coro que repete o cântico do magista, perpetuando a mentira em uníssono.
**Analogia Egípcia :**
No mito de Ísis e Rá, quando a deusa fez o deus falar seu nome verdadeiro, ela revelou que o poder está na percepção consciente.
Quem domina o olhar dos outros, domina sua realidade.
O magista corrupto, ao alterar o reflexo, torna-se como Apófis — o que enrosca a visão do sol.
E apenas aquele cujo coração (Ib) permanece leve como a pena de Maat vê novamente a luz verdadeira.
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O Magista do Silêncio e o Julgamento do Coração (*Ib*)
O Alvo da Manipulação: a Voz Silenciada
No teatro invisível do poder, o **líder-malicioso** assume o papel do **magista** — aquele que molda a realidade através da narrativa.
O alvo, neste caso, é o indivíduo cuja voz representa a defesa natural da verdade. O magista-líder procura **silenciar essa voz**, anulando qualquer expressão direta de consciência, para substituir o testemunho real por uma **vibração fabricada**.
A manipulação ocorre em três planos sutis:
1. **A palavra** – onde a versão dos fatos é distorcida;
2. **A vibração** – onde o ambiente é saturado de medo e culpa;
3. **A percepção** – onde o coletivo passa a crer na versão encantada, não na realidade.
Assim, o magista moderno — o líder ou instrutor que domina a arte da influência — **não cria apenas mentiras**: ele cria **um campo energético**, um feitiço verbal contínuo que distorce a consciência coletiva.
A Narrativa Ininterrupta (Scriptio Continua)
O líder-magista constrói o que se pode chamar de uma **scriptio continua verbal** — uma narrativa ininterrupta, recitada como um cântico de autoridade.
Ela repete incessantemente a mesma estrutura de sucesso pessoal e falha alheia, **sem pausas para reflexão, nuances ou questionamento**.
Essa técnica tem a mesma função de um encantamento mágico:
* Cada palavra repetida reforça a **vibração dominante**.
* Cada silêncio imposto impede que o *Ib* (a verdade intrínseca) se manifeste.
* Cada “explicação convincente” substitui o real por um simulacro.
A fala contínua é a muralha onde a **mentira se fossiliza em verdade percebida**.
O Canto de Autoridade
A “voz” do líder torna-se um **canto hipnótico**, uma ressonância de poder institucional.
A posição hierárquica, o prestígio e o medo coletivo formam o coro que amplifica a sua vibração.
O líder entoa a narrativa até que o grupo inteiro internalize sua frequência — e, ao fazê-lo, **perca a sintonia com o próprio Ib**.
É aqui que o feitiço se completa: quando a verdade não é mais julgada pelos fatos, mas pela vibração dominante.
A Mão do Magista: o Controle pelo Silêncio
O silêncio institucional — a falta de canais transparentes, o medo de falar, o “não é o momento de discutir isso” — **não é um erro**, mas uma técnica deliberada.
Tal como o magista que oculta a verdadeira fórmula sob véus de mistério, o líder esconde o diálogo sob a aparência de harmonia.
O controle do som e do silêncio é o controle da realidade.
Assim, o ambiente torna-se um **templo invertido**: o altar da verdade é substituído pela mesa do discurso autorizado.
Canalizando a Vibração Maligna
A energia negativa existente — medo de demissão, insegurança, ansiedade coletiva — é capturada pelo magista e **redirecionada para um alvo**.
Esse processo é a essência da **magia de desvio**: o uso da energia de muitos para destruir a defesa de um.
O Feitiço de Distração
O líder cria um **acusado simbólico** (“incompetente”, “instável”, “não se encaixa”).
O grupo, hipnotizado pela narrativa, volta-se contra esse foco — e o magista desvia a atenção de suas próprias falhas.
É o mesmo princípio do ritual de exorcismo invertido:
em vez de expulsar o demônio, o magista **cria um** e o coloca sobre o ombro do inocente.
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A Alta Consciência do *Ib*
Na religião egípcia, o **Coração (*Ib*)** era mais do que um órgão espiritual: era uma **consciência autônoma da verdade**.
Ele possuía memória, vontade e julgamento próprios.
Durante o Tribunal de Osíris, o *Ib* era a **testemunha inalterável** que revelava, diante dos deuses, a verdade integral da vida do indivíduo.
> “Ó meu coração que me pertence de minha Mãe,
> não te levantes contra mim como testemunha…”
> — *Livro dos Mortos, Feitiço 30B*
O falecido não pedia ao coração que mentisse, mas que **não o traísse**.
Temia o julgamento de uma consciência que via tudo — e que não podia ser manipulada.
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O Conflito entre a Narrativa e o *Ib*
Quando o líder-magista manipula a narrativa, ele tenta fazer algo semelhante:
**substituir a alta consciência do Ib (os fatos, os registros, a moralidade objetiva)** pela sua própria versão encantada da realidade.
A manipulação é eficaz enquanto o *Ib* coletivo — o registro dos fatos, a ética interna do grupo, a verdade invisível — permanece **silenciado ou distorcido**.
Mas o *Ib* não é destruído. Ele apenas **espera o julgamento**.
Em termos espirituais, isso significa:
A falsidade pode dominar o discurso, mas jamais domina o registro vibracional da verdade.
Quando o ciclo se completa, o *Ib* pesa novamente na Balança de Maat — e **a mentira volta-se contra seu criador**.
O Retorno do Coração
O líder pode moldar a fala, o ambiente e o medo.
Mas o *Ib* é o que resta quando todas as vozes são caladas.
Ele é a “consciência dos fatos”, o **eco eterno do que realmente ocorreu**.
E assim como no julgamento de Osíris, chega o momento em que o *Ib* fala — e a vibração verdadeira, por mais reprimida que tenha sido, **desfaz o encantamento**.
Conclusão: O Julgamento Invisível
O ambiente de trabalho, nesse contexto, é um microcosmo do Tribunal de Osíris.
Os líderes-magos tentam manipular a balança; os inocentes lutam para manter o coração leve; e o *Ib* coletivo registra, silenciosamente, tudo o que foi dito e feito.
A verdadeira proteção não está em vencer a narrativa, mas em **permanecer alinhado à alta consciência do próprio coração** — que, no final, é a única voz que os deuses reconhecem como verdadeira.
> “Nenhum feitiço é mais forte do que o Coração que conhece a verdade.”
> *Inscrição de Neb-Heru, Templo de Maat (tradição simbólica)*
Peseshkaf: O Peseshkaf era um objeto essencial no ritual funerário chamado Abertura da Boca.
instrumento ritual com formato bifurcado, frequentemente descrito como em forma de rabo de peixe ou semelhante à letra "Y".

Função: O sacerdote usava o Peseshkaf (junto com outros instrumentos, como o machado cerimonial) para tocar a boca e os olhos da múmia ou de sua estátua funerária.
Significado: Esse toque mágico era vital para restaurar os sentidos do falecido, permitindo que o espírito do morto (o Ba e o Ka) pudesse respirar, falar, ver, comer e beber no Além.

O número de fases é oficialmente 75, mas na prática, pode ser mais.
O texto mais completo e formal que descreve o Ritual de Abertura da Boca (Wpt-r) é dividido em 75 atos rituais distintos. Esse é o número padrão que os egiptólogos usam com base nos papiros e relevos do Novo Reino.
Conclusão:
O esquema formal e original é composto por 75 fases. Porém, o ritual completo, com todas as repetições e sub-oferendas, na verdade, contém muito mais do que 75 ações distintas. Era uma cerimônia exaustiva que poderia levar horas para ser concluída.


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